Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário” tal como em Março e em Abril, anunciou, ontem, o Primeiro-
-ministro, António Costa, alertando que este é simultaneamente o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”.
As novas medidas para controlar a pandemia de COVID-
-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entram amanhã em vigor.
“A partir das 0 horas de dia 15 de Janeiro [amanhã] volta a vigorar em Portugal, de uma forma generalizada, o dever de recolhimento domiciliário”, adiantou.
Segundo o chefe do Executivo, as excepções que já existiram em Março e Abril manter-se-ão, mas deixou em apelo: “Por uma vez, não percamos muito tempo a olhar para as excepções e concentremo-nos no que é mesmo essencial, o recolhimento domiciliário para que cada um se proteja e, protegendo-se, proteja também a saúde dos outros”.