Foram 1.400 kg de queijo que a Unidade regional do centro da ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu, terça-feira, num entreposto, no concelho de Oliveira do Hospital. Uma inspecção que visou , de acordo com aquela autoridade, «verificar as condições de armazenamento e distribuição de produtos alimentares» e que acabou por culminar, além da apreensão do queijo, curado, na instauração de um processo-crime por falsificação de documentos.
De acordo com as diligências efectuadas pelos inspectores da ASAE, «o produto existente no entreposto era recepcionado sem qualquer marca de identificação, obrigatória, sendo-lhe posteriormente colocada a marca de identificação do referido estabelecimento». Significa que, além da falsificação de documentos, uma vez que a marca de identificação não correspondia ao produto, em simultâneo foi detectada outra falta, esta referente à «aposição de marca de identificação, obrigatória em produtos de origem animal», refere a ASAE em comunicado ontem remetido aos órgãos de comunicação social.