O ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, defendeu ontem a agregação de municípios na gestão e operação dos serviços de água e saneamento como forma de alcançar «sistemas eficientes», quer do ponto de vista do serviço, quer a nível económico-financeiro, e avisou que os fundos europeus não deverão apoiar sistemas deficitários.
«Tem de haver uma dimensão mínima para que as coisas funcionem bem com tarifas justas», afirmou o ministro, defendendo que «os fundos comunitários não podem continuar a apoiar sistemas que são deficitários», admitindo, contudo, que alguns projectos de autarquias isoladas possam beneficiar de apoios europeus.