Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Diário de Coimbra faz hoje 86 anos


Terça, 24 de Maio de 2016
O Diário de Coimbra assinala hoje 86 anos, entrando assim no 87.º ano da sua publicação. Fundado por Adriano Viégas da Cunha Lucas (1883-1950), foi liderado durante 60 anos por Adriano Mário da Cunha Lucas (1925-2011), que fundou o Diário de Aveiro, o Diário de Viseu e o Diário de Leiria. Em editorial publicado hoje no Diário de Coimbra, Adriano Callé Lucas refere que “os dias que actualmente se vivem são de apreensão”. “O desempenho da economia e das contas do Estado nestes primeiros meses de 2016 revela, de acordo com as estatísticas oficiais, a inversão de algumas tendências positivas que já se vinham verificando desde há 2 a 3 anos. As exportações estão a reduzir-se, o investimento e o crescimento económico não arrancam, e as importações e os custos do Estado estão a aumentar. A prazo, o défice e a dívida tenderão também a aumentar. Por este andar corremos sérios riscos de regressarmos aos tempos do desequilíbrio e da recessão, que ditaram o programa de assistência da Troika e a necessidade de políticas de austeridade. Retrocessos nas (apesar de tudo tímidas) reformas que o anterior governo iniciou, por exemplo na Legislação Laboral e na Lei do Arrendamento (que tem ajudado à reabilitação de muitos imóveis nos centros das nossas cidades, protegendo os inquilinos mais desfavorecidos) e agora o rasgar dos contratos de associação na educação (prejudicando a Liberdade de Escolha das famílias e especialmente dos que não têm dinheiro para pagar as mensalidades dos colégios privados) são exemplos, politicamente motivados, do que não deveria ocorrer. Medidas populistas e eleitoralistas de aumentos de ordenados e de redução de horários na função pública agravam o fosso de desigualdades e de incompreensão entre os que produzem riqueza (a sociedade civil e as empresas) e os que, no Estado, consomem os escassos recursos do País, fazendo-o recuar no caminho de uma sociedade mais liberal, tolerante, próspera e desenvolvida”, pode ler-se ainda no editorial. Adriano Callé Lucas sublinha ainda a sucessiva falta de consensos que tem impedido, nas últimas décadas, a concretização de reformas estruturais no país (desde a reforma do sistema político, passando pela Segurança Social, da Justiça, da Administração Pública, entre outras).
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