Comerciantes de Ovar dividem-se quanto ao estado da economia local e agora que decorrem quatro meses após o cerco sanitário imposta pela COVID-19 uns dizem estar em recuperação e outros criticam a autarquia por “show off” e “desinteresse” na realidade.
O centro mostra-se mais calmo do que em 2019 e a estação ferroviária é das zonas mais agitadas, sendo que, entre umas 20 pessoas, várias delas não usam a máscara indicada como obrigatória na entrada do edifício e outras reclamam perante casas de banho cujas portas exibem a mensagem “fora de serviço”.
A poucos metros de distância, a gerência da Taberna do Joaquim lamenta que a CP se esteja “a portar muito mal” ao nível sanitário e, não fosse por esse desmazelo “na sala de visitas da cidade”, o positivismo seria completo: a casa fechou durante os 31 dias do cerco profiláctico mas está “a recuperar bem”, depois de ter criado uma sala extra para distanciar as mesas sem cortar nos seus anteriores 50 lugares.