A criação de uma turma extra na Escola João Afonso, já autorizada pela Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), terá sido a solução encontrada para os alunos do ensino articulado dos cursos de música e de dança do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro (CMACG) que ficaram sem colocação no sétimo ano nas escolas pretendidas – Escola Secundária Dr. Mário Sacramento e Escola Secundária José Estêvão. A informação foi avançada pelo Jornal de Notícias citando uma fonte do Ministério da Educação.
Esta solução para 20 estudantes da Escola João Afonso não é, no entanto, completamente do agrado dos encarregados de educação, que, de acordo com Filipe Ramos, ouvido pelo Diário de Aveiro, equacionam mesmo interpor uma providência cautelar para suspender todo o processo de matrículas, alegando que “não houve equidade” na colocação dos alunos do ensino articulado que transitam para o sétimo ano, uma vez que alguns conseguiram vaga na Escola Dr. Mário Sacramento, ao passo que para os 20 restantes a solução seria a Escola EB2,3 de São Bernardo, opção liminarmente recusada por não permitir a deslocação a pé para o CMACG – este estabelecimento de ensino dista cerca de 3,5 quilómetros do Conservatório e não existe uma oferta de transportes públicos compatível.