Três dezenas de artistas que participaram em Santa Maria da Feira numa vigília de âmbito nacional para defesa do sector cultural reclamam “estatuto de intermitência” para a classe, que trabalha diariamente e “não apenas quando actua em palco”.
Lígia Cabreiro, que dinamizou a vigília no Facebook, é directora da companhia Persona, tem dezenas de espectáculos cancelados até final do ano e, como vem sobrevivendo “de um pé-de-meia que está a acabar”, disse à Lusa que, à semelhança do que há anos foi discutido em França, também o Governo português devia criar um estatuto especial para artistas cujo trabalho é eminentemente sazonal.