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Centro de rastreios permite realizar uma centena de testes por dia


José Fonseca Quinta, 26 de Março de 2020

No Pavilhão Multiusos de Viseu já se encontra em funcionamento aquele que, segundo a autarquia, é o primeiro centro de rastreio para despistagem do novo coronavírus (Covid-19) do Interior do país, com uma capacidade para realizar uma centena de testes por dia e a possibilidade de aumentar esse número para 144, se tal vier a ser necessário, como explicou ontem o presidente do Município de Viseu, Almeida Henriques, aos jornalistas. No entanto, o primeiro dia foi ‘calmo’, tendo em conta que durante a manhã terão sido realizados, segundo informações da Unilabs, empresa que realiza os rastreios, apenas cinco testes.
De acordo com Paulo Marques, da Unilabs, é normal que no primeiro dia haja um número mais reduzido de rastreios. O responsável explicou que noutros centros aconteceu o mesmo e que actualmente, por exemplo, no Porto, são realizados 300 testes por dia.
O espaço funciona por marcação prévia, recebendo, de segunda a sábado, entre as 9h00 e as 18h00, cidadãos suspeitos de infecção, previamente referenciados pelo SNS.
“É preciso que as autoridades públicas de saúde aproveitem, agora, este reforço da capacidade instalada em Viseu”, sublinhou o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques. O autarca lembrou que, para já, os testes são enviados para o Laboratório de Biologia Molecular no Porto, o que acontece também com os que são feitos no Hospital de São Teotónio, tendo em conta que o laboratório daquela unidade de saúde ainda não tem os reagentes necessários, o que impede que a despistagem seja feita localmente.
O autarca destacou “as condições de conforto e segurança que são proporcionadas neste centro aos cidadãos com sintomas que podem indiciar a infecção pelo novo coronavírus”.
Segundo a autarquia, o centro de rastreio, instalado pelo Município de Viseu, em estreita articulação com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e a Unilabs Portugal, cumpre rigorosos procedimentos de segurança. A colheita de amostras - através da introdução de zaragatoa no nariz - é feita em modelo ‘drive thru’, ou seja, os cidadãos não necessitam de sair da sua viatura para efectuar a colheita.


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