É em casa, felizmente com jardim e espaço exterior por onde andar, que a família de Cláudia Seabra tem passado os últimos 10 dias, sem sair e sem receber quaisquer visitas. Regressados de Milão a 1 de Março, e apesar de não apresentarem qualquer sintoma, mãe, pai e três filhos decidiram proteger de riscos ou preocupações os outros à sua volta. A quarentena desta família de uma professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), que se tem dedicado precisamente a estudar os impactos do terrorismo e do risco de saúde no turismo (ver segundo texto), chega ao fim no domingo e os cinco não param de contar os dias, as horas e os segundos.