Ontem, viveu-se, em Telhadela, a verdadeira “competição saudável”. Daquela que dá mesmo saúde e anos de vida. Um dia em que se provou que o espírito olímpico não escolhe idades, género ou histórias de vida. Rogério Rodrigues tem 64 anos, e há cerca de dois foi atropelado. “Estive um mês e meio em coma. Depois, fiz meio ano de reabilitação e comecei a dar os primeiros passos. Nessa altura, não contava estar aqui, não. Mas estou. E cheio de energia. Estas coisas dão um empurrão à saúde”, atirava sem esconder o sorriso que o acompanhou durante todos os momentos da IV edição das Olimpíadas Sénior, promovidas pela Cediara – Centro de Dia de Ribeira de Fráguas. Mas o senhor Rogério, que veio de Maceda, nem precisava de dizer que estava “cheio de energia”: foi a animação com que viveu as Olimpíadas Sénior, desde o início, que nos chamou a atenção. A sua história veio apenas como prova. De vida. E da importância que este género de evento tem nas vidas que já vão longas, mas que se pretendem estender.
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