O Tribunal de Coimbra começou ontem a julgar três arguidos – dois homens e uma mulher da Lousã -, acusados de fraude fiscal qualificada, através de um esquema que, segundo a acusação do Ministério Público, lesou o Estado em cerca de um milhão de euros, entre 2003 e 2006. Na primeira audiência, marcou presença apenas um dos arguidos, que negou parte dos factos de que estava acusado, garantindo que as facturas que surgem no processo em seu nome – que serviriam para simular vendas e transacções – não foram passadas por si.
Aliás, o antigo empresário de comércio por grosso de sucatas e desperdícios metálicos garante que não é a sua letra que surge nos documentos, acrescentando que, quando cessou a actividade, deixou os livros de facturas no escritório a que os outros dois arguidos também tinham acesso.