O Ministério Público (MP) acusa o vice-presidente da Câmara de Estarreja, arguido na operação “Ajuste Secreto”, de usar o seu poder de influência para favorecer as empresas geridas pelo empresário de construção civil António Reis, a troco de contrapartidas.De acordo com o despacho de acusação, consultado hoje pela Lusa, entre 2016 e 2017, a Câmara de Estarreja celebrou sucessivos contratos, por ajuste directo, de empreitadas de obras públicas com diversas empresas geridas por António Reis, transgredindo os princípios gerais da concorrência e da transparência.