Ao fim de dez horas em cima do freixo, os três cidadãos (e outros que não estavam em cima, mas junto ao tronco), desceram e saíram de livre vontade, depois do “cerco” policial, reforçado, se “apertar”, o perímetro de segurança ter sido alargado e toda a gente impedida de se aproximar. Mas saíram com o sentido do dever cumprido. «Lançamos a semente que queremos para a cidade, que o parque arbóreo seja tratado com a devida dignidade e respeito e que os autarcas pensem duas vezes antes destas decisões, porque aqui não há guerra, há amor pela natureza», diria Inês Contins. Por outro lado, Otília Santos, visivelmente emocionada, afirmou que apenas deram «voz a quem não a tem», e que não a movia nenhum interesse partidário. «A política é poder, é suja, é ego e eu não quero ego, quero vida», disse, ainda com a esperança de que uma das hastes do freixo possa ser mantida e não haja abate.
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