O primeiro-ministro António Costa disse, ontem, que “a enorme sangria fiscal dos últimos quatro anos provou que o défice não se reduz com aumento de impostos, nem com cortes salariais”.
António Costa, que falava aos jornalistas na Vista Alegre, onde foi debater com os empresários a revolução digital da indústria, ou Indústria 4.0, afastou a perspectiva de agravamento da carga fiscal ou retrocesso na reposição salarial para atingir a meta do défice.
“O défice não se reduz por aumento dos impostos. Se fosse assim, tudo se tinha resolvido nos últimos quatro anos de enorme sangria fiscal. O défice reduz-se e com uma gestão rigorosa do Orçamento”, disse, para acrescentar depois que “os dados da execução orçamental demonstram que não são necessárias medidas adicionais”.
Questionado sobre a necessidade de reduzir 1.400 milhões de euros no próximo ano, o primeiro-ministro recusou a ideia de que isso se tenha de traduzir em mais cortes.
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