Numa altura em que se debatem novos projectos de lei para promover a natalidade, Agostinho Almeida Santos defende antes a discussão de «uma política sanitária para os casais que querem e não podem ter filhos». «São milhares e, sem técnicas artificiais conseguiríamos êxito em 60 a 70% dos casos», afirma. O professor catedrático jubilado, falava na noite de terça-feira, no Casino Figueira, na sessão “Utopias XXI”, uma parceria entre aquele espaço e o ISCAC.
«Reclamo que se tomem medidas preventivas», diria o reputado ginecologista, numa “palestra” que teve como tema “A vida humana: quando começa?». Mais tarde, explicaria ao nosso Jornal que, «o que se tem feito (a nível político), é meramente permitir que casais – com ou sem condições - possam ter filhos. O que pretendo é que o Estado assuma a responsabilidade de promover a natalidade em casais que querem e não podem ter. E não é com bebés proveta, essa será a última fase», sustentou, recordando que conseguiu fazer nascer «17 mil bebés sem técnicas artificiais e é isso que quero que o Estado faça».
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