Desde o passado mês de Fevereiro que o aterro sanitário da ERSUC, em Eirol, onde são depositados os refugos do tratamento mecânico-biológico e da estação de triagem, é sobrevoado diariamente por falcões e parabuteos, estas parecidas com águias, para afastarem as gaivotas e cegonhas que frequentam a zona procurando alimento. Falcões e parabuteos, “ajudados” por milhafres selvagens, espantam as gaivotas e cegonhas que se aproximam do aterro. Ontem à tarde, nem eram visíveis gaivotas. Apenas cegonhas faziam um cerco à zona depois baixavam, mas durante pouco tempo, até serem afastadas pelas aves de rapina. Os bandos mantinham-se juntos e os das aves de presa faziam uma espécie de guarda e expulsavam os bandos de cegonhas que se aproximavam e afastavam do aterro.
Todos os dias cegonhas e gaivotas deslocam-se ao aterro para se alimentarem na zona de deposição que fica a descoberto e também, diariamente, os falcões e parabuteos da empresa Volataria levantam para cumprir a sua missão.