Sente-se. Nas palavras. Na forma como são ditas. É a tristeza que domina. A destruição “prende-lhe” a memória. Não lhe vi o rosto, as feições. A conversa foi telefónica. Também não foi preciso. Tudo o que ouvi, deu para sentir. A angústia, a dor, a tristeza. Sentimentos que nos fazem perceber. Perceber que, quando a Natureza manda, pouco há a fazer para a contrariar.Carlos Trindade estava em Moçambique. Na Beira, precisamente. Foi aqui que o ciclone Idai provocou estragos elevados. Um mal menor quando chega a hora dos números que verdadeiramente importam. Números que são vidas que se perderam. E foram tantas. Mais de quatro centenas até ao momento. Só em Moçambique. Muitas são crianças. Uma tristeza imensa, uma dor sem fim, uma angústia revoltante.
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