O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) confirmou a condenação do empresário João Bartolomeu, por insolvência dolosa, mantendo a pena de quatro anos de prisão suspensa na sua execução. O acórdão do TRC, a que a agência Lusa teve ontem acesso, negou provimento ao recurso interposto pelo arguido (foi presidente da União Desportiva de Leiria).Em causa está a falência da empresa Materlis, de que João Bartolomeu era administrador e que se encontra actualmente em liquidação. Além da pena de prisão, o arguido foi condenado a pagar 1,9 milhões de euros a dois credores, descontando-se os montantes que foram pagos, no âmbito do plano de recuperação da insolvente.A mulher e uma filha do empresário também foram acusadas de um crime de insolvência dolosa, no mesmo processo, mas foram absolvidas.A investigação iniciou-se em Novembro de 2012 e teve origem numa comunicação do Ministério Público, na sequência da declaração de insolvência da empresa, que ocorreu em Março do mesmo ano.
Leia a notícia completa na edição em papel.