Três homens, entre eles, o patriarca da comunidade cigana de Aveiro, foram condenados a penas entre os quatro e os oito anos de prisão por crimes de rapto e violação, num processo em que estavam acusados de forçar um casamento entre um recluso e uma jovem institucionalizada.Segundo a acusação do Ministério Público, uma jovem de 19 anos que estava institucionalizada em Braga foi obrigada a casar-se e a manter relações sexuais com um homem de 29 anos, que estava a cumprir pena na penitenciária de Coimbra e que aproveitou uma saída precária no Natal de 2017 para consumar o casamento, com o envolvimento de familiares, entre eles o pai, também recluso. O Tribunal de Coimbra deu a acusação como parcialmente provada e condenou três dos oito arguidos no processo pelos crimes de rapto e violação, absolvendo-os do crime de casamento forçado, que não foi provado.
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