Após a reunião da Assembleia Municipal de Aveiro da passada sexta-feira, o “Movimento Juntos pelo Rossio”, que contesta a construção de um parque de estacionamento automóvel no subsolo do jardim, concluiu que o projecto em questão “não é uma obra de gestão/manutenção corrente do dia-a-dia, é, sim, uma obra de regime num espaço público feita contra a vontade da população”. É ainda, segundo aquele movimento, “a favor de uma concessão privada de 50 anos e que nunca foi sufragada, um autêntico ataque às bases fundamentais da democracia, alimentado pelos deputados do PSD e do CDS”, que votaram contra uma proposta do BE, de recomendação à Câmara para que não construa a cave no Rossio. Também votaram contra Raúl Martins e João Morgado, do PS.
Referindo-se ao estudo geológico, no âmbito do estudo prévio, o movimento “aponta constrangimentos e riscos para a segurança do edificado e respectiva população”, enquanto, segundo o movimento, a “maioria parlamentar da Assembleia Municipal toma as suas decisões com bases meramente partidárias”.
