Nuno Gonçalo da Paula, provedor da Irmandade de Santa Joana, defende, na sua dissertação de mestrado em História e Património, que o culto a Santa Joana, “por toda a dinâmica interna e externa que envolve”, justifica a candidatura a Património Cultural Imaterial (PCI) e que lhe seja “atribuída tal categoria”. “O culto a Santa Joana é uma manifestação do património imaterial, quer por si só (pelos valores espirituais, identitários e históricos) quer pela relação com demais manifestações de património (os agentes individuais e colectivos envolvidos no culto, bem como a comunidade que se congrega para vislumbrar tais actos)”, lê-se na tese que o autor dedicou à padroeira de Aveiro, defendida na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Nuno Gonçalo da Paula acredita que para o processo de inventariação relativo à candidatura poderiam “com facilidade” contribuir os serviços culturais do município – particularmente do Museu de Aveiro –, a Diocese e a Irmandade.
