Quando Urbino Grave acordou, cerca das 5.30 horas de ontem, e não havia luz em casa, estava longe de imaginar porquê. No momento em que percebeu o motivo, já era tarde. As chamas já tinham destruído a zona de produção de farinha da fábrica de moagem situada na Rua da Lavandeira, em Vale de Ílhavo, contabilizando-se prejuízos muito elevados.Este que é já um dos poucos moleiros que ainda trabalham naquela zona ficou em choque assim que abriu a porta da casa onde mora com a mulher e viu um denso fumo, já pelas 7 horas. “Mal abri a porta que dá para a moagem vi muito fumo e fui logo chamar a minha mulher”, contou o moleiro, de 78 anos, ao Diário de Aveiro. Em pânico, a mulher telefonou para o filho, bombeiro na corporação de Ílhavo e que estava de serviço na madrugada de ontem. “Não atendeu e telefonou para o neto, que ligou para o pai, mas nesse momento já estavam a caminho. Chegaram rápido, mas já não havia muito a fazer”, lamentou.
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