A Comissão Organizadora da Queima da Fitas tinha prometido fazer um apelo ao consumo moderado entre os estudantes durante o cortejo da Queima das Fitas. E fez, ainda que timidamente, com um cartaz colocado ao cimo das escadas monumentais, mas a mensagem não passou. Talvez porque a faixa acabou mesmo por ser empurrada pelo vento impedindo sua a leitura ou talvez porque os banhos de cerveja que a organização queria combater estão mesmo para ficar. Já são vistos como tradição num cortejo que é também marcado pela sátira e crítica social. Comecemos por aqui.
O Governo, como habitualmente, não escapou à crítica estudantil. O reitor também não, nem os EUA e a Coreia do norte, nem sequer Manuel Machado e a política mais “caseira”. Desemprego foi uma preocupação demonstrada pelos estudantes de Medicina que, logo a abrir o cortejo de ontem exibiram um carro com críticas ao SNS e às vagas. “Medicina em primeiro só no cortejo”, lia-se, numa das mensagens do carro número um. Um pouco mais tarde era o grupo do carro 26, também de Medicina, a fazer a mesma crítica, com uma das finalistas a subir à tribuna do júri, informando que, a terminar o curso, já tem a emigração «para Bristol» dada como garantida. «Neste momento, o país não me permite ficar, gostava mas tenho de ir», comentou a jovem.
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