No dia em que a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) reuniu no município de Soure, o autarca local quis mostrar aos seus congéneres as dimensões do edifício que já foi Tribunal da Comarca mas que actualmente, fruto da reforma judicial, é apenas Tribunal de Proximidade e Secção de Execução de Coimbra. Sobram salas que estão subaproveitadas e que Mário Jorge Nunes deseja ver com outras valências. O autarca até se disponibiliza para fazer obras, se necessário for, para que Soure volte a ter um tribunal com outra dinâmica.
«Com estas instalações temos condições para prestar outras valências», afirmou ontem, deixando claro que o objectivo seria um juízo de competência genérica porque «não faz sentido continuar a deslocar pessoas para Coimbra», com os constrangimentos que isso provoca. «Temos andado a sensibilizar (a tutela)», afirmou Mário Jorge Nunes, que destaca, não só as «boas instalações de trabalho» do edifício como o «bom índice de produtividade» das valências que actualmente funcionam no Tribunal de Soure.
Leia a notícia completa na edição em papel.