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Porto de Mós: Antigo autarca diz que Junta nunca o acusou de ter desviado dinheiro


Sexta, 06 de Abril de 2018

O antigo presidente da Junta de Serro Ventoso Carlos Venda, que ontem começou a ser julgado por um crime de peculato, afirmou no Tribunal Judicial de Leiria que após deixar a autarquia nunca esta o acusou de ter desviado dinheiro.
Carlos Venda foi acusado e pronunciado por um crime de peculato por alegadamente se ter apropriado de dinheiro da junta, que o ex-autarca diz ter recebido como pagamento por conta da venda – ainda não escriturada - de um pavilhão de que é proprietário, mas utilizado pela junta desde 2004.
Ao depor perante o colectivo de juízes, Carlos Venda, que foi presidente da Junta de Serro Ventoso, no concelho de Porto de Mós, entre 1997 e 2013, respondeu negativamente quan­do o seu advogado o questionou se desde que saiu da autarquia até à celebração do contrato-promessa de venda do pavilhão, em 2014, a junta lhe pediu a devolução de dinheiro ou o acusou de ter desviado dinheiro.
Segundo o Ministério Público, “no período compreendido entre os dias 29 de Janeiro de 2010 e 20 de Setembro de 2013, o arguido emitiu à sua ordem vários cheques sacados” sobre as contas bancárias da junta de freguesia, “apondo neles diversas quantias, as quais fez suas, tendo-os depositado na sua conta bancária e na de familiares seus”, no valor total de cerca de 121 mil euros.

 

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