Aos 14 anos, já Fernanda Henriques ia com a mãe à Centenária Feira dos Pinhões a Ansião, “de poceira à cabeça”, vender o famoso fruto seco, que dá nome ao certame. Na altura, “quem tinha pinhão, tinha tudo”, recordou, 50 anos depois e com a mesma alegria em levar ao público os sabores endógenos do concelho.
No passado fim-de-semana, foram 50 os expositores que tiveram no pinhão o produto principal, promovendo também nozes, pistachos, frutos secos, tremoços, caju ou amendoins, entre outros sabores das Terras de Sicó, como os queijos, enchidos, mel ou licores.
Para Cláudia Santos, este é mesmo um dos momentos mais aguardados do ano. Desde pequena, que se habituou a ouvir os pais e avós contarem a história da Feira dos Pinhões, “onde até alianças de casamento se compravam”.
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