Martin Cooper, o “pai do telemóvel”, disse, ontem, em Aveiro, no primeiro dia do TechDays, que a grande mudança da sua invenção foi que “antes ligávamos para um lugar e hoje telefonamos para uma pessoa”. Naquele tempo, ele e a sua equipa acreditaram que seria possível uma comunicação sem estar presa a fios. “Hoje, 5 biliões de pessoas estão ligadas por telemóvel”, disse o norte-americano convidado para falar sobre o passado e futuro do mobile.
O antigo director corporativo da unidade de investigação e desenvolvimento da Motorola está então à espera da próxima revolução. “Esta não será nos gadgets, nos g’s, ela residirá na resolução dos nossos problemas de saúde”, defendeu.
“Hoje temos uma rede de cuidados de saúde que, na verdade, é de cuidados na doença, pois só a ela recorremos quando estamos doentes”. Então, convidou a plateia a imaginar o que seria ter, num dispositivo móvel, “a possibilidade de monitorizar o corpo a cada momento”. “Poder detectar o aparecimento da primeira célula cancerígena”, por exemplo.
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