“Casas no meio mato, mato no meio das casas”, uma floresta mista, com pinheiros e eucaliptos a ‘conviverem’ lado a lado. Se juntarmos condições climatéricas adversas, temos a ‘tempestade perfeita’. Terá sido o que aconteceu no Norte do distrito de Leiria, e o que pode vir a acontecer num futuro próximo se não houver vontade política para mudar.
O docente Mário Oliveira é categórico nas suas declarações ao Diário de Leiria. Lamentando a morte de 63 pessoas no incêndio de sábado e que ainda lavra no concelho de Pedrógão Grande, o docente em educação ambiental da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria aponta a ausência de reordenamento florestal.
“Se olharmos para os pareceres que já saíram sobre a floresta e a região de Leiria, parece evidente que há factores que potenciam este tipo de ocorrências”, afirma Mário Oliveira.