Lamentando os recentes acontecimentos na praia de Espinho, onde desapareceram dois jovens, e no rio Vouga, em Sernada do Vouga, Águeda, onde morreram duas crianças, os presidentes das federações nacionais de concessionários de praia e de nadadores-salvadores defenderam, ontem, um modelo de vigilância das praias durante todo o ano.
João Correia e Alexandre Tadeia entendem que a vigilância deve ser garantida não só durante a época balnear, que só arranca hoje na maioria das praias da região de Aveiro.
Para o presidente da Federação Portuguesa de Concessionários de Praia, a solução não passa por antecipar e alargar a época balnear, mas por adoptar um novo modelo que permita equipas de vigilância e salvamento disponíveis quando as previsões meteorológicas indicarem maior afluência às praias. “Se estiver bom tempo em Fevereiro, as pessoas vão à praia. Se estiver muito calor em Março, como este ano, as praias estão cheias. Portanto, tem de haver uma equipa de salvamento preparada o ano inteiro para actuar sempre que for necessário”, defendeu João Correia.
O modelo da autarquia de Matosinhos é, de acordo com João Correia, um exemplo a seguir, tendo em conta que o município disponibiliza uma equipa de nadadores-salvadores “para fazer vigilância nas praias durante todo o ano, sempre que haja indicação de muito calor e grande afluência às praias”.
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