A Oliveirense, que este ano está de regresso à II Liga, não vai poder jogar no Estádio Carlos Osório, pelo menos os primeiros jogos da temporada 2017/2018. Isto porque o clube está obrigado a realizar obras de melhoramentos na infra-estrutura, de acordo com as exigências da Liga de Clubes, e as mesmas não estarão concluídas até ao arranque da próxima época, que será a meados de Julho, com a Taça da Liga. Recorde-se que o Estádio Carlos Osório tem cerca de 1.200 lugares sentados, mas a Liga de Clube obriga a um mínimo de 2500 lugares.
A construção de uma nova bancada, colocação de torres de iluminação e torniquetes, balneários maiores e uma sala de imprensa fora da zona técnica são algumas das obras exigidas para que a Oliveirense volte a jogar em casa. A solução pode passar pelos estádios municipais de Aveiro ou de Águeda. A construção de um novo recinto, há muito falada por Oliveira de Azeméis, parece estar cada vez mais fora de hipóteses. “Construir um estádio novo demora mais do que um ano e nós não temos condições para andar tanto tempo a jogar fora. Com uma reestruturação neste conseguimos fazer um estádio para cinco mil pessoas e sai mais barato do que construir um novo”, defendeu Horácio Bastos.