O Sporting de Espinho deu um passo decisivo na conquista do título de campeão do Campeonato Safina e consequente subida aos “nacionais” aos averbar um triunfo, ontem, por 2-1, em Aveiro, contra um Beira-Mar que merecia mais. Merecia porque fez por isso, talvez mesmo com uma das exibições mais conseguidas da época, mas que foi “mascarada” pelo resultado final. O jogo, intenso, disputado e de boa propaganda ao futebol, serviu de espelho para duas certezas: os espinhenses têm créditos de qualidade que avalizam os 13 jogos consecutivos a vencer que levam na segunda volta da prova; o Beira-Mar, mesmo desfalcado de várias soluções, deu resposta à altura. Os golos fizeram a diferença.
A festa dos 600 espinhenses que estiveram presentes no “Mário Duarte” no final da partida significou o sentimento de que a subida está a poucas jornadas. Muito poucas. A assistir a tudo, os “Ultra Auri-Negros” acabaram o jogo com grande elevação e sentido de desportivismo, aplaudindo o adversário, praticamente, um a um quando saiam do terreno do jogo. Os próprios responsáveis dos “tigres” levaram os seus jogadores a agradecer os aplausos e a cumprimentar os adeptos do Beira-Mar. Num jogo com cerca de quatro mil espectadores, vibrante e “quentinho”, deixar passar este registo era de uma tremenda injusta. Uma lição “auri-negra”.