O juiz de instrução do Tribunal de Leiria decretou apresentações semanais à presidente do infantário Superninho, depois de detida pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, por suspeita de peculato e burla, informou fonte judicial. A mesma medida de coação foi aplicada ao seu marido - vogal do Conselho de Administração da instituição particular de solidariedade social que gere o infantário -, suspeito dos mesmos crimes. O Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria anunciou, sexta-feira, a detenção do casal, de 43 e 39 anos, por suspeita dos crimes de peculato, burla qualificada e falsificação de documentos. Segundo disse fonte da PJ à Lusa, trata-se da responsável pela Supercoop - Cooperativa de Solidariedade Social, que gere a creche e jardim-de-infância Superninho, em Parceiros, no concelho de Leiria. Em nota de imprensa, a PJ refere que "os factos sob investigação aconteceram, pelo menos, ao longo do ciclo temporal compreendido entre os meses de Dezembro de 2015 e Janeiro de 2017, apropriando-se os suspeitos, em proveito próprio, de dinheiro e de coisas móveis que lhes eram acessíveis em razão das funções públicas que desempenhavam, obtendo enriquecimento ilegítimo não inferior a 116 mil euros".
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