Augusto Arala Chaves reunia-se, periodicamente, com figuras de destaque da oposição democrática para pôr fim ao regime salazarista.
«O povo é quem mais ordena», foi o segundo sinal transmitido pelo Movimento das Forças Armadas e que instaurou a “Revolução dos Cravos” na capital portuguesa. Ouviram-se as primeiras vozes da liberdade, mas a opressão ainda se fazia sentir no país.
Augusto Arala Chaves estava a caminho do escritório quando lhe chegaram as primeiras notícias do golpe de Estado. «Foi uma alegria enorme. O grito de revolta estava dado», expressa. Advogado de direito civil há mais de 60 anos, Augusto Arala Chaves confessa ter sido opositor do regime salazarista desde cedo, visto que é descendente de uma família com ideais igualitários.