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«A única característica da UA que a pode manter competitiva é a qualidade»


Texto de Rui Cunha e foto de Ricardo Carvalhal Segunda, 22 de Abril de 2024
O reitor da Universidade de Aveiro passa em revista a atualidade da instituição por ocasião dos seus 50 anos.

Paulo Jorge Ferreira é o reitor da Universidade de Aveiro (UA) no momento em que a instituição completa o marco histórico dos seus 50 anos. Em entrevista a pretexto dessa efeméride, re­al­ça a «reputação internacional» da UA e dá nota dos desafios que enfrenta, partilhados com outras entidades do ensino superior. «O risco de obsolescência nunca foi tão elevado co­mo hoje, porque o ritmo de progresso científico e tecnológi­co é o mais rápido de sempre», diz.



Diário de Aveiro: A UA está a celebrar os seus 50 anos. Como acha que a instituição é vista fora das suas fronteiras?


Paulo Jorge Ferreira: A Universidade de Aveiro tem reputação internacional e tornou-se em 2019 uma das primeiras universidades europeias reconhecidas pela União Europeia, a Universidade ECIU. No seu conjunto, a Universidade ECIU representa 300 mil estudantes em 14 países e outras tantas universidades.



Para onde caminha a UA no que respeita à sua oferta formativa, atendendo às novas dinâmicas económicas da sociedade? Há cursos que correm o risco de ficar obsoletos e outros que será necessário criar?


O risco de obsolescência nunca foi tão elevado como hoje, porque o ritmo de progresso científico e tecnológico é o mais rápido de sempre. Os graus e diplomas que as universidades atribuem há séculos foram pensados em tempos de evolução lenta. Não se trata de haver cursos obsoletos ou em falta, é o próprio conceito de curso que está em causa.



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