Com uma afluência normal dos sócios beiramarenses às eleições, tendo em conta a existência de apenas uma candidatura, a Lista A de Nuno Quintaneiro e seus “pares” recolheu 180 votos a favor, num universo de 207 votantes, tendo sido declarada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante, Jorge Greno, vencedora por maioria, registando-se, ainda, 24 votos em branco e três nulos.
Nuno Quintaneiro, o novo presidente do Beira-Mar, considerou que o escrutínio teve uma «votação muito interessante, face ao momento que o clube está a viver e ao declínio do número de sócios nos últimos anos, mas também ao facto de ter sido com uma lista única», enaltecendo «o orgulho beiramarense» que as pouco mais de duas centenas de sócios «exaltou nestas eleições».
«Organizar a “casa”»
O futuro imediato do clube passa por determinadas premissas que para Nuno Quintaneiro são fundamentais. «A prioridade é trazer sócios para o clube de forma a reforçar o sentimento de pertença no Beira-Mar», explica, lembrando a meta dos 5.000 sócios até 2027. Mas, para já, e depois de ultrapassada a burocracia inerente à mudança de liderança, «vamos organizar a “casa”, até porque temos compromissos financeiros muito exigentes ainda no decorrer desta época que a direção cessante não conseguiu solver», adiantando que «não há outra alternativa que não seja antecipar receitas da próxima época para os conseguir resolver, o que condicionará esse orçamento».
Nuno Quintaneiro, agora presidente, vai acumular a função de diretor da Academia de Futebol, «porque não era justo entregar a gestão da academia antes de terminar a época», não revelando o nome do seu substituto, que «é alguém que já tem estado a trabalhar connosco», garantindo apenas que «vai ser um excelente diretor para a academia».