A última sessão da Assembleia Municipal de Aveiro realizou-se em Eirol e contou com um número pouco vulgar de populares inscritos, aproveitando a presença dos eleitos para exporem um conjunto de preocupações.
Tiago Ferreira, morador no Olho d’Água, em Esgueira, foi dar conta da «situação preocupante da urbanização», solicitando uma nova reunião ao presidente da Câmara de Aveiro (ver notícia na página 2). Três habitantes da Costa do Valado, na freguesia de Oliveirinha, mostraram apreensão com a «estrada perigosa» que cruza a povoação, pedindo a colocação de “rails” de proteção junto às casas. Denunciaram também a existência de passeios inacabados ou de paragens de autocarro suprimidas, queixando-
-se que as comunicações dirigidas ao município e à junta de freguesia ficaram «sem resposta». Uma das moradoras lamentou que as obras na Rua Direita já a fez perder «muitos clientes».
Tatiana Dias, a nova presidente da Mocidade Desportiva Eirolense, foi reivindicar apoio da câmara à coletividade, nomeadamente na «qualificação geral» do Complexo Desportivo Cónego Póvoa dos Reis, que «não tem as condições mínimas» de utilização. «Necessitamos deste projeto para retomar a atividade desportiva», disse a dirigente.
José Moreira, de Eixo, queixou-se do «comodismo e apatia» face a esta localidade. «Eixo sofre há décadas de esquecimento por parte da câmara», assinalou, dando o exemplo de ruas degradadas e da falta de passeios. «As lacunas continuam, e são muitas», sublinhou. Queixou-se ainda do «mau serviço» prestado pela Unidade de Saúde Familiar. «Há quem vá às 5 horas da manhã» para ser atendido, afirmou.
Miguel Branco, de Eirol, pediu uma intervenção na Rua Pero André, e João Cunha, agricultor de Eixo, denunciou os caminhos rurais em mau estado e o atraso na obra de reparação do rombo no Rio Vouga.