“Cravo na Voz” é o sétimo “single” da artista e o primeiro escrito, e cantado em português, como forma de alertar a sociedade para a crise que o mundo está a passar, bem como o feito conseguido há 50 anos, o 25 de Abril de 1974. «Sempre me mantive calada sobre os acontecimentos que estão a ocorrer em Portugal e no resto do mundo, mas chegou a altura de expressar o que sinto e de transmitir aos outros de que é importante não nos mantermos caladas», expressa a artista. Ligada às artes desde pequena, Filipa Rocha sentiu a necessidade de criar a própria identidade artística, quer como cantora, quer como compositora. Apoiada pela mãe, a jovem aveirense conseguiu encontrar o pseudónimo ideal, “Mei Rose”. Em dezembro, do passado ano, a artista começou a compor a última obra, mas não deu continuidade, até que encontrou um concurso - “Cantar Mil” - ligado às celebrações dos 50 anos da Revolução e retomou a mesma.