Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Barragens do Algarve estão nos 45% da sua capacidade total


Terça, 16 de Abril de 2024

As barragens do Algarve dispõem atualmente de mais 6,6 hectómetros cúbicos (hm3) de água do que no período homólogo do ano passado, situando-se nos 45% da sua capacidade total, revelou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
“As seis albufeiras que abastecem a região do Algarve totalizam um volume de cerca de 199 hm3 (correspondente a 45% da capacidade total de armazenamento). Face à semana passada, ocorreu um aumento de cerca de 0,8 hm3. Face ao período homólogo de 2023, regista-se um aumento de aproximadamente sete hm3 de água armazenada”, indicam dados da APA sobre o volume existente nas reservas superficiais da região na segunda-feira (15 de abril).
De acordo com os dados, a que agência Lusa teve acesso, as piores percentagens de armazenamento se verificam no barlavento (oeste), com as barragens do Arade e do Bravura a 18% e a 22%, respetivamente.
As outras duas barragens do barlavento, as de Odelouca e o Funcho, encontram-se respetivamente nos 46% e 55%, enquanto as duas albufeiras da zona do sotavento (este), as de Beliche e Odeleite, estão com níveis respetivos de 43% e 51% da sua capacidade total.
Se Beliche, Odeleite, Funcho e Arade estão agora com menos capacidade do que há um ano, com dados que oscilam entre menos 5,1 hm3 em Odeleite e os 0,4 hm3 no Funcho, a situação é distinta nas barragens de Odelouca e da Bravura, que dispõem de mais 13,4 e 3,1 hm3 do que no mesmo período de 2023.
Apesar de as chuvas registadas nos primeiros meses do ano e no período da Páscoa terem melhorado as reservas na região, as autoridades ambientais têm vindo a alertar que a situação de seca se mantém no Algarve e é necessário continuar a adotar medidas de controlo do consumo.
O setor agrícola é o mais penalizado pelas medidas de contingência adotadas para fazer face à seca que afeta o Algarve e as associações de regantes já se posicionaram publicamente a favor de um alívio das restrições para a agricultura, permitindo aos produtores, sobretudo os de citrinos no barlavento, salvaguardar a produção.
No início de abril, a APA anunciou que iria fazer este mês “a avaliação da situação hidrológica e respetivas projeções, para determinar a possibilidade de revisão das condicionantes em vigor na região”.
No entanto, salientou que qualquer decisão teria de “continuar a assegurar em cada momento o armazenamento do volume necessário para um ano de abastecimento público nas diferentes origens naturais utilizadas”.
O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 05 de fevereiro, tendo o Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.
A estas medidas somam-se outras como o combate às perdas nas redes de abastecimento, a utilização de água tratada na rega de espaços verdes, ruas e campos de golfe ou a suspensão da atribuição de títulos de utilização de recursos hídricos.
O Governo já admitiu elevar o nível das restrições, declarando o estado de emergência ambiental ou de calamidade, caso as medidas agora implementadas sejam insuficientes para fazer face à escassez hídrica na região.As barragens do Algarve dispõem atualmente de mais 6,6 hectómetros cúbicos (hm3) de água do que no período homólogo do ano passado, situando-se nos 45% da sua capacidade total, revelou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
“As seis albufeiras que abastecem a região do Algarve totalizam um volume de cerca de 199 hm3 (correspondente a 45% da capacidade total de armazenamento). Face à semana passada, ocorreu um aumento de cerca de 0,8 hm3. Face ao período homólogo de 2023, regista-se um aumento de aproximadamente sete hm3 de água armazenada”, indicam dados da APA sobre o volume existente nas reservas superficiais da região na segunda-feira (15 de abril).
De acordo com os dados, a que agência Lusa teve acesso, as piores percentagens de armazenamento se verificam no barlavento (oeste), com as barragens do Arade e do Bravura a 18% e a 22%, respetivamente.
As outras duas barragens do barlavento, as de Odelouca e o Funcho, encontram-se respetivamente nos 46% e 55%, enquanto as duas albufeiras da zona do sotavento (este), as de Beliche e Odeleite, estão com níveis respetivos de 43% e 51% da sua capacidade total.
Se Beliche, Odeleite, Funcho e Arade estão agora com menos capacidade do que há um ano, com dados que oscilam entre menos 5,1 hm3 em Odeleite e os 0,4 hm3 no Funcho, a situação é distinta nas barragens de Odelouca e da Bravura, que dispõem de mais 13,4 e 3,1 hm3 do que no mesmo período de 2023.
Apesar de as chuvas registadas nos primeiros meses do ano e no período da Páscoa terem melhorado as reservas na região, as autoridades ambientais têm vindo a alertar que a situação de seca se mantém no Algarve e é necessário continuar a adotar medidas de controlo do consumo.
O setor agrícola é o mais penalizado pelas medidas de contingência adotadas para fazer face à seca que afeta o Algarve e as associações de regantes já se posicionaram publicamente a favor de um alívio das restrições para a agricultura, permitindo aos produtores, sobretudo os de citrinos no barlavento, salvaguardar a produção.
No início de abril, a APA anunciou que iria fazer este mês “a avaliação da situação hidrológica e respetivas projeções, para determinar a possibilidade de revisão das condicionantes em vigor na região”.
No entanto, salientou que qualquer decisão teria de “continuar a assegurar em cada momento o armazenamento do volume necessário para um ano de abastecimento público nas diferentes origens naturais utilizadas”.
O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 05 de fevereiro, tendo o Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.
A estas medidas somam-se outras como o combate às perdas nas redes de abastecimento, a utilização de água tratada na rega de espaços verdes, ruas e campos de golfe ou a suspensão da atribuição de títulos de utilização de recursos hídricos.
O Governo já admitiu elevar o nível das restrições, declarando o estado de emergência ambiental ou de calamidade, caso as medidas agora implementadas sejam insuficientes para fazer face à escassez hídrica na região.


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