Rui Simões deixou Portugal em 1966, evitando o serviço militar e a mobilização para a guerra colonial, fixando-se em Paris e depois em Bruxelas. É autor de uma extensa filmografia militante e de intervenção social e política e os seus documentários, nomeadamente “Deus, Pátria, Autoridade” (1976), marcaram o cinema português sobre os tempos que justificaram Abril.
O cineasta, que acaba de ser confirmado como o homenageado nos Prémios Sophia 2024 da Academia Portuguesa de Cinema, estará hoje presente no Teatro Aveirense (21.30 horas) para apresentar em antestreia o seu novo filme, “Primeira obra”.