O presidente do Conselho Geral (CG) da Universidade de Aveiro (UA), António Oliveira, disse, ontem, que «ficaria mais contente se visse a UA «com, ainda, mais coragem e determinação para saltar o muro do Campus e imiscuir-se na sociedade civil. Estas não serão as funções da UA?... Mas são em meu entender, os deveres da academia e da sociedade inteligente e solidária que deveria afirmar-se a partir da UA». Na abertura do “Encontro Aberto” organizado por aquele órgão da UA, no ano dos 50.º aniversário da instituição e da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, seguiu-se a resposta do reitor, Paulo Jorge Ferreira, que «entende o presidente do CG quando espera mais da universidade, mais interação, que assuma, ainda, outras funções».
O reitor não corresponderá a tudo a que António Oliveira se referiu. «Temos de olhar pelos equilíbrios, para aquilo que é possível, que é da competência da universidade, e da própria sociedade, para chegar a esse equilíbrio». Mas, avaliando a intervenção de António Oliveira, administrador da OLI, o reitor diz que é uma «mostra de confiança» daquele órgão da UA.