Do total dos resíduos urbanos recolhidos, 63 por cento (55 por cento no país) seguem para deposição direta no aterro da Unidade de Tratamento Mecânico-
-Biológico (UTMB) da ERSUC -Resíduos Sólidos do Centro, em Eirol, ou seja, sem aproveitamento, segundo o vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Aveiro, João Machado.
A percentagem está longe da meta definida pela União Europeia (UE), a cumprir entre 2030 e 2035, que indica a deposição de, no máximo, dez por cento dos resíduos. em aterro. «Temos um longo caminho para fazer», concluiu o vereador. Para já, 63 por cento do lixo que é recolhido e dirigido para aterro fica em decomposição no aterro.
A diferença entre as metas da UE e os valores atuais da reciclagem em Aveiro é idêntica. «Na origem, em Aveiro, a taxa de reciclagem está nos 12 por cento, enquanto a UE «vai exigir, até 2035, 65 por cento». Os dados do país apontavam para uma reciclagem de 33 por cento, em 2022.
Sobre a taxa de reciclagem que é atingida pela ERSUC, o vereador não conseguiu indicar «com exatidão» porque, «o “refugo” ainda é considerado matéria reciclada».