Visitar o Museu Santa Joana, desde a fachada, percorrendo o interior das várias divisões, o exterior, as paredes, os tetos, o chão e demais pormenores, é conhecer a «história da arte quase de uma ponta à outra», concluiu Paulo Dias, que apresentou, ontem, parte da sua tese de licenciatura sobre o Mosteiro de Jesus em Aveiro - “Humildade vs Magnificência”.
A conferência sobre “Dominican@s em Aveiro, perspetiva da história da arte”, promovida pela Associação dos Antigos Alunos do Seminário de Aveiro (ADASA), realizou-se no ano em que se evocam os 600 anos da presença dominicana em Aveiro. Precisamente, a ordem a que o mosteiro pertence. Caracterizada pela dedicação dos seus membros à religião, o desapego ao luxo e à vida mundana, o cenário foi mudando no interior do museu ao longo dos anos.
As mudanças são um conjunto de várias correntes artísticas que se verificam no museu, antigo Mosteiro de Jesus - gótico, barroco, clássico, manuelino ou maneirista e rococó. Daí o título da tese sobre aspetos artísticos “Humildade vs Magnificência”.