A “pressão” imobiliária terá sido mais forte do que o amor que António Silva sente pela Associação Cultural Mercado Negro, que gere há oito anos, tendo dado continuidade à gestão de uma familiar. Este ano, aquela que é uma das casas de convívio e cultura mais alternativas, emblemáticas e únicas de Aveiro faria 18 anos e a festa seria de arromba, mas já não há motivos para celebrar. Ao Diário de Aveiro, o empresário confirmou o fecho de portas na próxima terça-feira, um dia que receia que seja demasiado doloroso. «Nem conto ficar até ao fim, para não chorar».