A principal atividade do barco moliceiro sempre foi a apanha do moliço. No entanto, a partir dos anos 50, a diminuição das colheitas foi-se acentuando, obrigando os barcos moliceiros a estarem atracados ou, nalguns casos, a dedicarem-se a outras atividades, nomeadamente na área dos transportes. Segundo adiantava o Diário de Aveiro, na sua edição de 13 de novembro de 1986, «essa quebra foi-se acentuando de tal forma que, contra as 400 mil toneladas de moliço apanhadas anualmente no início do século, se verificaram apenas três mil na década de 70».