No dia em que se assinala os 20 anos da instalação do Palácio da Justiça de Viseu, o Diário de Viseu conversou com a juiz-presidente Rute Sobral que não esconde os aspetos mais graves com que se debate o setor, muito em particular com a gestão dos recursos humanos e a incapacidade que o sistema revela ao nível da substituição dos magistrados.
O que representou, há 20 anos, a instalação do Tribunal de Viseu?
A mudança de instalações do edifício sito na Rua Miguel Bombarda para o novo Palácio da Justiça de Viseu culminou um longo processo de reivindicação, pela cidade e seus operadores judiciários, de um local com melhores condições físicas e de mais espaço para albergar os serviços do tribunal. O antigo edifício, da altura do “Estado Novo”, não permitia, sobretudo por carência de espaço, albergar todos os magistrados e oficiais de justiça que já então, no início deste século, desempenhavam as suas funções nesta cidade. O crescimento da sociedade visiense reclamava há muito este novo edifício.