Nos Açores é que as vacas são felizes. Há “campos verdejantes”, onde as vacas passam o dia a passear. O tempo alterna várias vezes ao dia. Os pastos têm vista para o mar. Várias razões “que tornam o leite dos Açores tão especial”, lembramos de diversos anúncios. E ainda têm o Pauleta, sempre disponível para dar a cara pelas marcas açorianas. Mas sabe o que é que os Açores não têm? Uma Cassandra. Essa é que é essa. Nada podem fazer quanto a isso. Até porque, ela é bem feliz onde está e por lá permanecerá. E mais: se os açorianos querem, que venham até Vagos para a conhecer. Acha exagerado? Fique sabendo que 50 produtores de leite açorianos não acharam e, ontem, estiveram na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), onde, finalmente, conheceram a Cassandra.
E quem vem a ser, afinal, esta Cassandra? Teresa Valente, responsável pelo pólo de Bovinos leiteiros da escola vaguense apresenta. “A Cassandra é uma novilha de dois anos e oito meses que, com a idade que tem, deveria ter uma produção, no máximo de 40 litros por dia, mas que produz uma média de 71 litros”, orgulha-se a responsável. Confidenciando que os números da produção daquela vaca “têm despertado a curiosidade dos produtores leiteiros”, Teresa Valente refere que apesar de os resultados produtivos das 39 vacas da EPADRV serem “excelentes” - 2.100 litros a cada dois dias - “a Cassandra sobressai” das demais.
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