
São Jacinto esteve em risco de fusão com Glória e Vera Cruz
O presidente da Junta de Freguesia de São Jacinto, Arlindo Tavares, deu conta que a fusão da freguesia com a Glória/Vera Cruz foi uma possibilidade real, no caso de a situação financeira daquela autarquia não ter sido solucionada. Falando na última assembleia municipal, o autarca da coligação PSD/CDS sublinhou que 2024 ficou marcado pela execução final do protocolo com a Câmara de Aveiro que permitiu a «reestruturação financeira» da junta, após mandatos do PS. «O processo foi difícil e duro, mas cumprimos os objetivos. A maior obra que poderíamos deixar seria recuperar a junta financeiramente», disse.
Numa sessão da assembleia municipal que decorreu em São Jacinto, Arlindo Tavares fez saber que a agregação à União de Freguesias do centro da cidade foi um desfecho possível, no caso de o plano de saneamento financeiro não ter sido autorizado pelo Tribunal de Contas. «Para quem quer passar uma borracha pelo assunto e esquecer o grave que aqui se passou, lembro que, não fosse o sucesso desta solução, não estaríamos aqui hoje. Esteve em cima da mesa, em caso de chumbo, a possível extinção da freguesia e a sua fusão com a Glória e Vera Cruz», assinalou.
A palavra foi dada ao autarca anfitrião no início da assembleia municipal e o social-democrata aproveitou para sublinhar as dificuldades da freguesia. Alguns «desafios» perduram, como «o isolamento e a distância para a sede do concelho», notou, queixando-se que o sistema de transportes nem sempre responde às necessidades locais.
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