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PS e PSD de Anta e Guetim culpam Câmara de Espinho por perda de fundos para habitação

“No ano de 2024, o executivo municipal, com grave prejuízo para todo o concelho, desperdiçou mais de 14 milhões de euros com financiamento garantido a 100%”, afirmam Guilhermino Sousa Pereira, Manuel Augusto Novais e Humberto Oliveira Granja

Os eleitos de PS e PSD na Junta da União de Freguesias de Anta e Guetim culparam hoje a Câmara de Espinho pela perda de “mais de 1,6 milhões de euros” em fundos para habitação comparticipados a 100%.

Segundo revelam em nota enviada à Lusa esses autarcas do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, essa verba relativa a Anta e Guetim integra um pacote de “desperdício” ainda mais vasto.

“No ano de 2024, o executivo municipal, com grave prejuízo para todo o concelho, desperdiçou mais de 14 milhões de euros com financiamento garantido a 100%”, afirmam Guilhermino Sousa Pereira, Manuel Augusto Novais e Humberto Oliveira Granja.

Desse montante, aquela que é a única União de Freguesias do concelho previa receber “1,6 milhões de euros que deveriam ser investidos em habitação”, mas os seus eleitos dizem agora que “nenhum complexo habitacional de Anta e Guetim foi alvo sequer de candidatura” pelo executivo camarário.

Segundo os três autarcas, a Câmara liderada pelo PS falhou assim o seu próprio plano de atividades.

“Com efeito, por falta de audição das autarquias, designadamente do executivo da Junta de Freguesia de Anta e Guetim, veio esta Câmara Municipal não cumprir aquilo que havia delineado na sua Estratégia Local de Habitação, revelando-se hoje manifestamente incapaz de concretizar aquilo que havia definido e alegando agora falta de recursos humanos”, defendem.

Dada a “falta de qualquer audição das entidades competentes”, Guilhermino Sousa Pereira, Manuel Augusto Novais e Humberto Oliveira Granja declaram que “o executivo municipal de Espinho perdeu uma oportunidade de intervir positivamente na vida dos seus munícipes - designadamente na salvaguarda de um direito fundamental como é o direito a uma habitação condigna - e desperdiçou milhões que poderiam ser investidos com financiamento garantido”.

Os três eleitos dizem que não foi pela ausência de meios técnicos que a situação se verificou: “Foi pela completa falta de diálogo do poder municipal face às suas freguesias, com elevado prejuízo para todos os antenses e guetinenses”.

Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal de Espinho não deu esclarecimentos sobre o assunto.

Fevereiro 18, 2025 . 14:05

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