
Câmara de Águeda compra terreno para fazer praça na Mourisca do Vouga
O presidente da Câmara, Jorge Almeida, justificou o negócio, concluído por pouco mais de 100 mil euros, com a necessidade de criar um centro urbano em Mourisca do Vouga.
“Esta é uma vila que tem como ‘espinha dorsal’ a antiga Estrada Nacional 1, uma rua sem grandes largos nem espaços públicos, onde se tem manifestado extraordinariamente difícil fazer um centro urbano”, disse o autarca.
No terreno, que agora é incorporado no domínio público municipal e que estava cedido a título provisório para servir de jardim infantil, a Câmara de Águeda pretende vir a fazer uma praça pública “com várias utilizações para fruição de todos”.
“Os centros das freguesias são o coração da vida comunitária, despenham um papel crucial para a vida social e económica das comunidades, bem como para a organização e bem-estar da população, onde estão localizados serviços, comércio e espaços de lazer e de fruição pública”, salienta Jorge Almeida.
O terreno, localizado na confluência da Rua da Liberdade com a Avenida José Bernardino Duarte, era propriedade de uma empresa de construção e pertencia a um loteamento existente, com projeto aprovado para continuar a edificação de um bloco de prédios.
“Na sequência da crise imobiliária de 2013, a empresa decidiu parar o projeto construtivo previsto para o local, tendo o Município pedido a cedência temporária, por empréstimo, do terreno para utilização exclusiva da área como parque infantil”, explica numa nota de imprensa a autarquia.
Após um processo de avaliação, a Câmara de Águeda avançou, agora, para a aquisição definitiva daquele espaço, para onde está a projetar um espaço público.
Com a aquisição deste terreno, “o Município vai avançar com um projeto que venha a conferir melhores condições urbanísticas, absolutamente essencial para a Mourisca, para o seu crescimento e que possa ser usado pela comunidade”, salienta a nota de imprensa.
“A nossa estratégia é dotar os centros urbanos das freguesias de polos onde se podem concentrar serviços essenciais e sirvam de ponto de encontro, espaços de convivência e que reforçam a identidade da comunidade, promovendo o seu crescimento económico e social", conclui Jorge Almeida.