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Cristina Dubert é a nova “Escoteira da Pátria”

Escoteira dos Caminheiros do Grupo 249, de Aveiro, foi reconhecida por apoiar alunos da Guiné-Bissau com dificuldade de acesso ao ensino públic

Cristina Dubert partiu do Clã de Caminheiros do “Grupo 249 – Escoteiros de Aveiro” com a insígnia “Escoteira da Pátria”, num dia em que foi o centro de todas as atenções, no passado sábado. Na sede do grupo, na Horta, Eixo, entre o fim de tarde e princípio da noite, teve à sua volta a “alcateia” de “Lobitos”, as tribos de “Escoteiros” e de “Ex­plo­radores” e o clã de “Cami­nhei­ros”, dirigentes, chefes e sub-chefes, familiares e amigos.
Partiu de mochila às costas depois de receber a insígnia, entregue pela escoteira-chefe nacional adjunta da Associação de Escoteiros de Portugal (AEP), Joana Moreira. Antes de partir, deu e recebeu muitos abraços recheados dos momentos que passaram juntos e os anos em que cresceram juntos. Por isso, disse duas palavras que mostram muito do seu agradecimento pelo «envolvimento» e «dedicação».
Pelo meio, os rituais a acompanharem o programa deste dia importante, numa formatura dedicada à escoteira, mas também um dia de «orgulho» para o grupo pela insígnia que um dos seus conquistou. Extra rituais, o dia foi de uma festa para estes escoteiros, com uma dedicação especial a Cristina Dubert.
A escoteira de 21 anos, de Ílhavo, estudante do curso de Ciências da Educação, no Por­to, ouviu a escoteira-chefe nacional adjunta da AEP dizer que passou a ter mais uma responsabilidade, de ser «um e­xemplo» para os outros, por ter mostrado «empenho» e um «progresso individual».
Mas, afinal, é um nível que todos «têm ao seu alcance», se tentarem «atingir o máximo de potencial», uma atitude que exige o correspondente esfor­ço individual. Um insígnia na manga esquerda da camisa não terá efeitos apenas sobre ela, pelo menos na satisfação do reconhecimento, mas espera-se mais de Cristina, como constituir uma «inspiração» para os que estiverem à sua volta.
“Educar p’ra sonhar”
A escoteira desenvolveu o projeto “Educar P’ra Sonhar”, conseguindo o apadrinhamen­to de quatro alunos, entre os 6 e os 19 anos, da Escola Humberto Brai­ma Sambu, da Guiné-
-Bissau. Foi voluntária com intervenção no sistema de educação daquele país com sérias dificuldades em manter um ano letivo sem paragens de aulas devido a greves de protesto contra a falta de pagamento de salários aos professores. O ensino privado é uma alternativa, mas muitos alunos ficam de fora. Envolveu-se num combate à falta de condições financeiras, por isso era preciso uma contribuição financeira para ajudar os estudantes guineenses. Se julgava que conseguia apadrinhar as crianças e os jovens por um ano, «as angariações ultrapassaram as expetativas» e dois terão esse apoio durante dois anos letivos, num apoio em que a comunidade também participou.

Orgulho
Segundo a chefe de grupo, Mónica Caires, a insígnia revela «um escoteiro autêntico, com verdadeiro espírito escotista, segundo valores como a “Lei do Escoteiro” e do “Compromisso de Honra”». Traduz, diz ainda, um «visível empenho no servi­ço ao próximo, cidadania, éti­ca, valores patrióticos e respeito pelo país, um reconhecimento público e simbólico como agen­te de transformação social e de cidadania ativa», rematou.

Fevereiro 17, 2025 . 09:45

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